Manifestação
do Quilombo dos Palmares
No Brasil os
negros escravizados quando conseguiam fugir se reuniam em quilombos onde
geralmente viviam da agricultura e artesanato. Para dificultar o acesso a esse
local eles se localizavam mais nas florestas e perto de beiras de estradas para
cometer pequenos assaltos para sobreviver. Fora os africanos que lá também era abrigados,
fugitivos da Polícia e índios. Nisso, grandes culturas ali se originou.
O Quilombo dos
Palmares foi um dos mais importantes quilombos do Período Colonial da História
do Brasil. Ele surgiu e se desenvolveu na antiga capitania de Pernambuco, na
região da Serra da Barriga. O auge do Quilombo dos Palmares foi a segunda
metade do século XVII, embora tenha surgido no final do século XVI. Era
constituído por quilombolas (escravos fugitivos das fazendas que viviam nos
quilombos) que tinham sido escravos em fazendas das capitanias da Bahia e
Pernambuco. Tornou-se símbolo da resistência negra à escravidão.
Muitos
quilombos, por estarem em locais afastados, permaneceram ativos mesmo após a
abolição da escravatura em 1888. Eles deram origens às atuais comunidades
quilombolas (quilombos remanescentes). Existem atualmente cerca de 1.500
comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares, embora as
estimativas apontem para a existência de cerca de três mil. Grande parte destas
comunidades está situada em estados das regiões Norte e Nordeste. Os
integrantes das comunidades quilombolas possuem fortes laços culturais,
mantendo suas tradições, práticas religiosas, relação com o trabalho na terra e
sistemas de organização social próprio.
Além
disso, os quilombolas produziam artesanatos (cestas, tecidos, cerâmica,
metalurgia) e os excedentes era comercializado com as populações vizinhas, o
que gerava uma economia razoavelmente intensa na região do quilombo. Havia uma
diferença entre o status dos quilombolas, divididos entre aqueles que chegavam
aos quilombos pelos próprios meios (mais prestigiados), e aqueles libertados
por incursões de guerrilha (desconsiderados e indicados para os trabalhos mais
pesados).
Dança
A dança dos quilombos é
uma epopeia histórica da Guerra dos Palmares, que duraram 70 anos no Estado de
Alagoas. É uma dança coletiva na qual tomam parte negra e índios. Divide-se em
duas partes. Na primeira, os negros comemoram o saque efetuado na noite
anterior, e vendem as mercadorias nele obtidas. Na segunda parte, trava-se um
combate entre negros e índios. Estes saem vencedores.
A festa é realizada no dia do orago (santo de invocação e padroeiro da freguesia).
O quilombo é dançado numa praça decorada com palmas, folhas de bananeiras e ramos de árvores. Tanto as folhas como os ramos são adornados com flores, frutos e bandeirolas. Ao centro uma paliçada com dois tronos de ramagens, o da esquerda ocupado pelo rei, de gibão e calção brancos, manto azul, com espada; e o outro, ainda vazio, destinado a rainha. Os negros dançam e cantam acompanhados de adubos, ganzás, pandeiros, mulungus. Em dado momento, ouvem-se gritos de guerra e a música recrudesce. Ecoa o som de buzinas a anunciar a venda do saque. Os negros espalham-se para vender os animais furtados (galinhas, bois, cavalos, carneiros, etc.) As vendas são feitas aos próprios donos.
O rei, acompanhado do seu séquito, vai buscar a rainha que, entre flores, com danças, cantos e gritos marciais, é conduzida ao trono.
Aparecem, entre as folhagens, as sentinelas dos caboclos, trajando tangas e cocares de penas, armados de arcos e flechas. Os negros gritam surpresos e apavorados com a presença do inimigo.
Os caboclos avançam, precedidos de seu rei, este de manto vermelho e empunhando uma espada, aproxima-se, cantando e dançando o toré, executado por instrumentos de gomos de taquara rachados e de folhas de palmeiras enroladas.
Trava-se demorado combate entre os negros e os caboclos. Por fim, os caboclos subjugam o rei dos negros e sequestram a rainha. Ouve-se o repicar dos sinos, anunciando a vitória. Seguem-se explosões de fogos. Os negros são arrebanhados no centro do quilombo, que é destruído. Os índios vendem os negros e entregam a rainha a um dignitário. Este oferece larga recompensa aos vencedores.
A festa é realizada no dia do orago (santo de invocação e padroeiro da freguesia).
O quilombo é dançado numa praça decorada com palmas, folhas de bananeiras e ramos de árvores. Tanto as folhas como os ramos são adornados com flores, frutos e bandeirolas. Ao centro uma paliçada com dois tronos de ramagens, o da esquerda ocupado pelo rei, de gibão e calção brancos, manto azul, com espada; e o outro, ainda vazio, destinado a rainha. Os negros dançam e cantam acompanhados de adubos, ganzás, pandeiros, mulungus. Em dado momento, ouvem-se gritos de guerra e a música recrudesce. Ecoa o som de buzinas a anunciar a venda do saque. Os negros espalham-se para vender os animais furtados (galinhas, bois, cavalos, carneiros, etc.) As vendas são feitas aos próprios donos.
O rei, acompanhado do seu séquito, vai buscar a rainha que, entre flores, com danças, cantos e gritos marciais, é conduzida ao trono.
Aparecem, entre as folhagens, as sentinelas dos caboclos, trajando tangas e cocares de penas, armados de arcos e flechas. Os negros gritam surpresos e apavorados com a presença do inimigo.
Os caboclos avançam, precedidos de seu rei, este de manto vermelho e empunhando uma espada, aproxima-se, cantando e dançando o toré, executado por instrumentos de gomos de taquara rachados e de folhas de palmeiras enroladas.
Trava-se demorado combate entre os negros e os caboclos. Por fim, os caboclos subjugam o rei dos negros e sequestram a rainha. Ouve-se o repicar dos sinos, anunciando a vitória. Seguem-se explosões de fogos. Os negros são arrebanhados no centro do quilombo, que é destruído. Os índios vendem os negros e entregam a rainha a um dignitário. Este oferece larga recompensa aos vencedores.
Zumbi
dos Palmares
Nascido em
Palmares, atual estado do Alagoas, no ano de 1655, Zumbi dos Palmares fora
o chefe guerreiro de maior destaque na história do quilombo. Foi capturado
ainda jovem e oferecido ao Padre Antônio Melo, que lhe ensinou português e
latim, além de batizá-lo com o nome de Francisco.
Anos depois, em
1670, foge da paróquia e regressa ao Quilombo, onde se transforma em líder por
organizar a resistência e ganha o nome de Zumbi (titulo militar de chefe da
guerra) após planejar uma série de estratégias de guerrilha bem sucedidas, com
assaltos repentinos aos engenhos para libertar escravos e conquistar armas,
munições e suprimentos para realização de novos ataques.
Contudo, após
varias vitórias, inclusive contra as expedições dos mercenários bandeirantes,
Zumbi fora encurralado e morto em novembro de 1695, tendo a cabeça decepada e
transportada para Recife, onde foi exibida em praça pública. Assim, sem o
comando militar de Zumbi, o quilombo desintegrou por completo em 1710.
O "Dia da
Consciência Negra", 20 de novembro, é uma alusão e um tributo à Zumbi dos
Palmares e a todos os negros que combateram bravamente contra a escravidão.
Dandara
Dos Palmares
O nome Dandara
significa “a mais bela”. Dandara foi a esposa e guerreira de zumbi dos
Palmares. Junto com ele, lutava para livrar os negros da dura vida que levavam.
Embora não tenha registros de seu local de nascimento nem de sua ascendência africana,
acredita-se que nasceu no Brasil e foi viver no Quilombo dos Palmares ainda
criança.
Ela pertenceu
à nação Nagô- jelê da tribo de mahi, religião mulçumana, africanos conhecidos
como Malês. Junto a zumbi, tiveram três filhos, Harmódio Matumbo, Aristogiton.
Dandara assim como todos que viviam no Quilombo, trabalhava , plantando e
colhendo, aprendeu a caçar e a lutar capoeira. Em 6 de fevereiro de 1694,
Dandara suicidou-se pulando de um abismo , por se recusar a se tornar escrava ,
após se levada como uma , quando a cerca dos macacos no Quilombo dos Palmares
foi destruída.
Equipe:
Emilly Silva N° 11
Isabelly Dhafny N° 19
Jadson Villar N° 21
Verônica dos Santos N° 36


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